quarta-feira, 13 de julho de 2011

Por que acreditar que o rock continua vivo?

O seu rock morreu? O meu continua vivo e muito bem, obrigado. Dizer que algo está morto apenas para justificar a perda - em alguns casos, a completa falta - de atitude é de uma covardia sem igual. E ainda pior é complementar dizendo que não vê futuro para o rock, isso só mostra o tamanho da sua preguiça. Um pouco de senso crítico e uma busca de meia hora na web pode revelar coisas verdadeiramente boas. A BBC até prepara uma lista com novas promessas todo ano, é só parar para ouvir.

2011, em especial, está sendo bastante generoso. Strokes, Foo Fighters e Radiohead retornaram do limbo com trabalhos novos. A banda de Dave Grohl, inclusive, com o provável melhor disco do ano. "Wasting Light" já carrega o peso de um álbum lendário, daqueles que no futuro serão indispensáveis para entender o rock feito hoje.

System of a Down, Blink 182 e a RPM também escolheram este ano para juntar os trapos de seus integrantes e voltarem a fazer shows. A última estava separada já há duas décadas antes da tour, que passou por Natal no último final de semana. O soco no estômago veio mesmo com o fim do White Stripes, anunciado em fevereiro. Em compensação Jack White tirou Wanda Jackson, "a rainha do rockabilly", do esquecimento quando produziu o disco "The Party Ain't Over".

Sem que eu precise gastar mais do meu bom texto, explicando a importância de festivais como o Rock in Rio, SWU e até o Lollapalooza (que em 2012 deverá ter uma edição brasileira), você já tem aí razões suficientes para comemorar este dia mundial do rock. Aliás, para comemorar um ano inteiro. Um ano inteiro dedicado ao bom, velho e bem vivo rock and roll!

Mas para não deixar este 13 de julho passar em branco, selecionamos aquelas músicas que fazem os editores deste blog acreditarem que o rock continua vivo. Começo pela minha indicação.

Ildrimarck Rauel indica "Jogo Sujo", de Erasmo Carlos:



Everson de Andrande indica "Highway to Hell", do AC/DC:



Jacques Noronha indica "Shoot me Down", de Hibria:



Leonardo Erys indica "Inútil", de Ultraje a Rigor: