segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Falta uma semana e contando...



A segunda-feira mal começou e a notícia já é de que a semana vai demorar pra passar. Motivo? A aproximação da oitava edição do Festival Dosol, que traz consigo toda a expectativa gerada pelos mais de 30 shows prometidos para este fim de semana, na Ribeira.

O line-up, que a estas horas não deve mais ser surpresa pra você, é um dos mais heterogêneos que o festival já conseguiu montar. Até mesmo o quase intocado "dia do metal" recebeu uns requintes de diversidade com o rockabilly do Los Costeletas Flamejantes, o hardcore de duas décadas do Dead Fish e o "carimbó metal" do Madame Saatan.

No sábado (5/11), a programação parece mesmo querer agradar um público mais pop, mas sem apelar. Tudo bem, talvez só um pouquinho ao escalarem Talma&Gadelha como penúltima banda da noite, no lugar de Tulipa Ruiz ou até mesmo Vivendo do Ócio. Mas isso, espero, não deverá minimizar a apresentação de nenhum dos dois.

Porém se tem um show que eu realmente estou indo pra ver, esse é o do Canastra. Primeiro colocado na lista das bandas que eu mais ouvi neste ano. Fico aqui na torcida por um repeteco da primeira edição do Circuito Ribeira, última vez em que eles tocaram em Natal.

Antes de tudo isso, entretanto, tem uma abertura em grande estilo com a volta do General Junkie, aproveitando a oportunidade para gravar um DVD ao vivo. Se você quer ficar imortalizado na história do rock potiguar, essa é sua chance. No mais, é melhor deixar que eles mesmos digam como vai ser.

Por fim, isso tudo foi só pra te avisar que estaremos lá nos três dias de festa. E se você tiver contas pra acertar com alguém da nossa equipe, bem... já sabe onde nos encontrar.

sábado, 29 de outubro de 2011

Não deixe o Beco morrer!

Por Paulo Nascimento/Especial para o Aqui Tem Som

Sob a proteção do guerreiro romano-cristão da Capadócia, o samba começa tímido em frente ao tradicional Bar de Nazaré. Ornada de vermelho e branco, as cores do guerreiro São Jorge /Ogum que é companhia de grande parte dos sambistas espalhados pelo Brasil, a mesa recebe pandeiro, tantã, cavaquinho, banjo, surdo, tamborim... Mesas lotadas tomam conta de parte da rua Coronel Cascudo, em pleno Centro da capital potiguar.

O samba começa a ecoar pelo Centro vazio (triste de uma cidade que se esquece do seu “coração”) e chama aos poucos aqueles que estão sentados nas mesas vão se levantando e os que estão dentro do bar pegam suas cervejas, indo aos tantos se aboletando ao redor dos músicos, como ocorre toda sexta-feira há praticamente, me conta meu amigo e companheiro de profissão Rafael Duarte, mais do que habitué dos sambas da quinta-feira no Bar de Nazaré. Está feita a dita roda de samba, como manda o figurino (porquê manual não é coisa de sambista).

Notas da semana

Eis que toda a nossa equipe agora tem um emprego fixo. E com a missão de manter girando a roda do capitalismo, ficamos um bom tempo sem atualizações no Aqui Tem Som. Para compensar, que tal um resumão das notícias que não conseguimos dar durante a semana?

Queen promete trazer Freddie Mercury de volta. E sem a ajuda de qualquer pai-de-santo. O que a banda está planejando fazer de verdade é lançar, ainda não se sabe quando, um disco de inéditas formado só por demos antigas, esquecidas no meio do vasto catálogo do grupo. Todo o material gravado conta com Mercury nos vocais. O guitarrista Bryan May, que junto ao baterista Roger Taylor está a frente do projeto, disse ao jornal britânico The Daily Star que "As músicas estão lá, é só uma questão de achar tempo e fazer a produção certa."

Autoramas lança "Música Crocante". Mais crocante que o biscoito do seu lanche da tarde é o novo álbum do Autoramas, lançado na segunda-feira (24/10). O álbum foi quase todo custeado pelos próprios fãs, que via crowdfunding fizeram "doações" mínimas de R$20. As 11 faixas e mais duas bônus track estão disponíveis para audição aqui.

O que você quer saber de verdade sobre o próximo disco de Marisa Monte. Ás vésperas do lançamento, Marisa Monte jogou na internet o clipe da canção-título do seu novo álbum "O Que Você Quer Saber de Verdade". A música é uma parceria com Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown e também está disponível para download gratuito no site oficial da cantora. O vídeo você assiste abaixo.

  
Três minutos de Kirsten Dunst no clipe da "última" música do R.E.M. E é só isso. A eterna Mary Jane Watson sorri e encanta enquanto ouve "We All Go Back To Where We Belong" em frente à câmera. Pra ser sincero, ainda estou pra ver clipe mais simples e belo. Assista.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Bandas principais fazem boas apresentações, mas potiguares roubam a cena


Ele voltou, mas só ficou claro pouco tempo depois da primeira banda da sexta-feira começar a tocar. Para falar do festival MADA 2011 temos de voltar a 2010. Como em todo ano acontecia, naquele as pessoas aguardavam pelas primeiras chamadas do festival, como era de costume ele acontecer no segundo semestre ninguém se importou tanto, e todos foram deixando o tempo passar, e a certeza foi se transformando em dúvida e depois em certeza: não haveria festival em 2010. Logo após esta assertiva outra dúvida: Será que ele acabou de vez? Ele voltará em 2011? Esse questionamento continuou por um longo tempo na cabeça dos potiguares e amantes de música, muito influenciada pela falta de informações no site, por sinal era o mesmo desde 2009 e a última notícia cadastrada era de Marcelo D2, que se apresentou naquele ano. Os fãs do evento não tinham nenhuma notícia da ausência dele no calendário de 2010, e eles merecem e tem o direito de saber. Mas aos poucos o Twitter começou a dar um sinal de vida e acalmar os mais ansiosos, e depois de um tempo veio a confirmação, e desta vez “sim, haveria festival MADA 2011”. Mas não mais que isso. Quem seria convidado, como seria o formato, nada de mais informações. Faltando um mês e meio para as datas informadas o novo site finalmente veio ao ar. E um doce de abóbora para quem acertar o que menos tinha nele. Ganhou quem disse informações. Só a algumas semanas do início do festival todas as bandas estavam confirmadas.

Dusouto fez um dos melhores shows do festival / Marco Carvalho

domingo, 9 de outubro de 2011

A magia dos meninos de Osasco

Larissa Moura é estudante de jornalismo e, entre outras coisas, leitora fiel do @aquitemsom. Ela escreveu o post que você lê abaixo. Agora pense aí... Se você também pudesse fazer um post, sobre o que falaria? Envie seu texto para guest@aquitemsom.com, que ele pode ser publicado aqui.


Garanti meu ingresso uma semana após confirmarem a apresentação. Depois da campanha de fãs via twitter, o anúncio da volta da trupe do Teatro Mágico à terras potiguares soou como uma vitória. E naquele domingo, 2 de outubro, pessoas de todas as idades estavam na fila com nariz de palhaço para presenciar o espetáculo mais divertido que o Teatro Riachuelo trouxe este ano.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Natal tem samba, tem samba Arquivo Vivo

Há pouco menos de um ano esse blog começou suas atividades, no dia dois de dezembro o texto O samba não pode morrer! do meu colega Leonardo Erys deu o ponta pé inicial nesse projeto. E de que outra maneira seria melhor começar?

Gostei da camisa, eu quero uma.
Mas por que o samba não pode morrer? Para responder esse questionamento eu poderia te dar uma enorme lista de motivos, mas por hora simplesmente ressalto a idéia do tamanho do nosso país, e ainda assim sambistas em todas as extremidades dessa nação não se cansam de propagar a música, o estilo de vida e as palavras de amor, já compartilhado por tantos outros célebres da nossa música.

Camarones Orquestra Guitarrística: Espionagem Industrial (2011)

Li em algum lugar Anderson Foca dizer que, antes de serem uma banda instrumental, a Camarones Orquestra Guitarrística é uma banda de rock.

Não discordo do produtor, líder e tecladista do grupo. A Camarones possui formação clássica de rock. São duas guitarras, baixo, bateria e teclados fazendo uma sonzeira de primeira. Mas como nenhuma música tem letra, o vocalista foi dispensado. E isso faz falta, às vezes!

Em raros casos o instrumental consegue se manter sozinho, sem parecer repetitivo ou soar como plano de fundo de alguma outra coisa. Mesmo neste "Espionagem Industrial", que, sem dúvidas, está melhor que o debut homônimo, lançado no ano passado.